Acordamos cedo, e retornamos para a rua de pedestres, a fim de cruzarmos a fronteira de novo, e caminhar pelo lado turco mais um pouco. Ao lado da Santa Sofia, fica o Bedestan. Trata-se de uma antiga igreja, construída há mais de 1.000 anos, transformada em um mercado coberto, que hoje funciona mais como um centro cultural, mas com algumas lojas de souvenirs. Ou era muito cedo, ou em baixa estação (julho!?), ou é de se lamentar a ausência de turistas, mais uma vez.
Bedestan
Ali perto fica o Büyük Han, que voltamos à visitar, agora com sol. Muito legal. Aliás, é considerado a maior atração de Nicósia do Norte, mas novamente vazio. É de chorar.
Büyük Han
Lojas e galerias de arte
Regressamos ao lado grego, devolvemos o apartamento, pegamos o carro, e partimos para o litoral norte, destino Kyrenia. São pouco mais de 30 quilômetros, mas o que chamou a nossa atenção foram as 2 bandeiras, a turca e a turca cipriota, “desenhadas” no morro ao lado da estrada. Nunca havia visto uma coisa igual. Na foto abaixo elas não aparecem direito, por conta da névoa, mas são impressionantes.
Estrada para Kyrenia, com bandeirões no morro
Apesar de ser um importante centro turístico, Kyrenia tem apenas cerca de 20.000 habitantes. A cidade tem mais de 6.000 anos de história, e era habitada na sua maioria por gregos cipriotas, antes da invasão turca de 1974. Hoje, obviamente, é habitada pelos turcos cipriotas. A cidade fica espremida entre o mar e as montanhas, e tem uma enseada lindíssima, cheia de barcos e iates, com um belo castelo da época dos cruzados.
Fazia um calor fenomenal, e mais uma vez tivemos que nos refrescar com sorvetes e um banho de mar.
Enseada de Kyrenia
Eu e Fabrício na orla
Torre com castelo ao fundo
Castelo de Kyrenia
Muitos barcos
Bem, depois de um passeio sem pressa, tinha chegado a hora de cruzarmos a fronteira pela quarta vez no mesmo dia, isto é, voltarmos para o lado grego, desta vez, com destina a Larnaca, onde iríamos passar nossa última noite no Chipre. São 85 quilômetros para cruzar o país, de um lado para o outro. Rapidamente estávamos de volta à Larnaca, onde fomos diretamente para nosso hotel. Este ficava perto da praia, para onde fomos imediatamente. É uma orla meio sem graça, lembra muito algumas praias de nosso litoral, com prédios de apartamentos e hotéis na beira do mar, e uma rua cheia de cafés, restaurantes, sorveterias e boates. Nada de mais para o meu gosto.
Claro que teve mais um mergulho, antes de voltarmos ao hotel.
Orla de Larnaca
Demos uma volta pelo centro histórico, antes de jantar em um restaurante na orla. Vimos a Igreja Ortodoxa de São Lázaro, muito bonita. É uma cidade agradável, mas que não estaria na minha lista de prioridades.
Chegou a hora das 2 bandeiras gregas
Happy hour em Larnaca
Igreja Ortodoxa de São Lázaro à note