Bem, faltam 5 dias para a partida. Infelizmente algumas coisas mudaram. A primeira, e mais triste de todas, é a desistência de um dos componentes da viagem, por motivo de saúde. Acontece. É melhor antes do que durante, que aliás é o que aconteceu com ele na viagem ao Irã. Então seremos 3, eu, Leo e o Fabrício, o mesmo grupo da última viagem.
Outras mudanças aconteceram também. Decidimos que ir até o Lago Malawi não valeria à pena. Não por conta do lago em si, mas porque teríamos 3 dias de estrada de Livingstone até lá, passando por Lusaka e Lilongwe. E depois mais 3 dias de lá até Chimoio, em Mozambique. Achamos que para uma viagem de 3 semanas, seria muito. Desta forma, cortamos o Malawi do roteiro, e assim decidimos, após visitar Victoria Falls, descer pelo Zimbabwe.
Só que o dia que queríamos sair de Victoria Falls por terra para Harare não tinha ônibus. Então teríamos que ficar 1 dia a mais ou 1 dia a menos por lá. Esse ônibus para no Hwange National Park, onde poderíamos fazer um safari. Mas, de novo, teríamos que ficar por lá 2 dias, já que não tem ônibus todos os dias. Resolvemos assim fazer o safari na Africa do Sul, no fim da viagem. Achei uma cia aérea Fastjet, que faz este voo por US$ 48, então decidimos ir de avião.
Ótimo, tudo em cima. Mas depois descobrimos que as coisas não estão tão boas quanto pensávamos em Mozambique. Fomos fortemente aconselhados a não viajar por terra de Harare até Vilanculos, pois a guerrilha voltou a ficar ativa no interior, e uma das áreas consideradas de risco é a estrada que corta o país de norte ao sul, e no trecha perto do Rio Save, onde passaríamos. Depois de muito debate, resolvemos por maioria pegar outro voo, desta vez de Harare até Vilanculos (via Joanesburgo).
Desta forma, ganhamos vários dias extras no roteiro. A decisão foi de seguir o plano inicial em Mozambique, depois cruzar a Suazilandia, e por fim passear pelo leste da Africa do Sul. Ainda não definimos todo o roteiro, mas a vontade é de ir até o Sani Pass, na fronteira da Africa do Sul com Lesoto. Infelizmente o visto para o Lesoto não é fornecido na fronteira. Ainda não sabemos se vamos tanter tirar em Durban, ou em outro local. mas agora vamos deixar rolar, e o tempo vai dizer o que vamos fazer.
O roteiro básico então ficou assim :
Em breve volto, com as novas estórias.